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MEYRE CARVALHO
( BRASIL - DISTRITO FEDERAL )

 

Menina mulher inteligente, profunda, sábia que aconselha:
“Fala na paz, não se iniba, fale com Deus, não se cale”.
Meyre tem estilo próprio, direto, preciso. As vezes é simbolista, apelando para a sinestesia. “manso vento..cheiro da flor”...
Filia-se ao Romantismo, usandometáforas, e é modernista, fazendo poesia do cotidiano, com imagens só suas: “noite é poeta, dia é porteiro...”
Seu livro é ela: ternura pura, ânsia de viver, sentimento à flor da pele.
Que não esqueça dos versos que fez: “E porque sou poeta, eu preciso ter a caneta em riste “.
 

 

CARVALHO, Meyre.  Flor roxa.  Arte da capa: Marcelo Marques (Gordo).  Brasília, DF:            Editora Gráfica e Papelaria Tipogresso, 1985.  112 p.  No. 10 918   
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda

 

     Flor roxa

Reparei-me no amanhecer,
na potência dos raios.
na sinceridade das formigas
E fui... e lamento.

Meu peito, ávido de querer
de ti sinceridade, simplicidade.
O amor, tornou-me forte
o bastante para te dizer.
E disse...e padeço.

A tarde defluiu divina.
O gorjear dos pássaros,
o perfume primaveril, o
aconchego da sombra nos uniu,
senti os teus lábios.
Fui iludida.. absorvida.

Na noite, criei encontros
em praias desertas, onde
caminhamos sobre o mar.
Adormeci em utopias
de amor eterno.

Esperançosa acordei,
casta te procurei e
a trompaços de palavras
recuei. Dos meus olhos
defluviaram lágrimas de
decepção pelo fracasso.

Sinceridade não me foi negada.
E apesar de combalida pelas incertezas,
a meiguice, o riso verde, a ternura de você,
são para mim ainda a tua imagem.
Mesmo que digam ser falsa, a conservo alta.

A sinceridade decisiva,
em busca dos meus sentimentos
me levam a crer que a felicidade
no amar me roubou você.    

      Gotas de Acalento

      
A noite chora
       por mim,
       por você e
       soluços...

       Fica clara de repente
       e morre escura...

      Me dá suas lágrimas
      para eu beijar...

      Me refresca o rosto,
      os braços, as mãos,
      também o meu coração triste...

      Ah! Vento que traz o
      cheiro da chuva
      dentro de minha vida.

      Ah! Chuva que, só,
      chora por mim...


             Suave

             Dê-me esta canção
             que brotou suave.
             Sorve-me,
             embriaga-me...

             Dê-me esta canção
             feita, cadenciada,
             suspirada na solidão.
             Dá-me...

             Dê-me esta canção,
             orvalho do teu suor,
             do meu...
             Filha do encontro,

            nós...


*
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Página publicada em setembro de 2025.

 

 

 
 
 
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